segunda-feira, 19 de outubro de 2015

ONE*

Estaríamos longe de imaginar que um jantar e uma sessão de cinema caseiro poderiam dar origem a uma história como a nossa.

O friozinho na barriga nos instantes que antecipavam a entrada no teu castelo... Mas no momento em que isso acontece, senti-me no meu mundo.
As mãos que se tocavam com receio de infringir limites...O olhar que brilhavam e transportavam magia.
O momento que marcava oficialmente uma relação a dois... Acredito que não era amor, mas a sensação de cumplicidade e bem-estar que nos transmitia era suficiente para nos levar a esse instante.

Ao longo desta viagem, muitos foram os momentos marcados com o selo "One". E ao olhar para trás percebo que crescemos e que estamos mais fortes. 

Consigo recordar os momentos em que recuamos um passo para solidificarmos bem o que sentíamos, limarmos algumas arestas.
Ao longo desta viagem, fomos abaixo... Senti-mo-nos perdidos em nós mesmos, mas o facto de vermos a mão estendida ajudou a não perdermos o rumo.


Hoje, inicias uma nova temporada... e eu acredito que daqui para a frente o sorriso vai ser mais tranquilo e o acordar mais motivador.

Um xi-coração.
C.

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Primeiro - a perspetiva no feminino

O dia foi agitado... trabalho e mais trabalho. Nos segundos de pausa e durante as curtas viagens aumentava a expectativa.

Como serias tu?
O que levaria vestida?
Será que era cedo?
E se não gostasse de ti?

Cheguei a casa decidida a vestir uma roupa confortável e ao mesmo tempo que permitisse demonstrar algum cuidado. Não abusei na maquilhagem (não sabia o que pensavas sobre isso).

Na curta viagem de 10 min, distraía-me ao telemóvel com a T. Cheguei e fiquei assustada com o homem encapuçado e de fato de treino que parecia esperar alguém.
Respirei fundo e enviei mensagem... Vi-te uns metros à minha frente e despedi-me da T. com um "Vai correr tudo bem".
Lembro-me de sorrir e sentir-me realmente tranquila. Aceito entrar no teu carro (mesmo com o risco de me raptares para me tirares os orgãos :P).

O parque um pouco sombrio e sem vida... senti que era o momento de pedirmos um sinal às estrelas. E, não podia ser tão clara a mensagem. Rasgar com o passado para viver uma nova vida/um novo caminho.
Recordo o modo cavalheiro que te assentava de forma tão natural. Os elogios constantes e, em mim, crescia a certeza que não ouvias parte do que eu dizia. Rapidamente, baixei a guarda e fui eu, no modo simples e sincero que me caracteriza.
Entre escolhas de chás e batidos, entre partilhas de gostos culinários e sonhos, o tempo voou e senti que queria voltar a ver-te.

No momento em que entramos de novo no carro, sinto-te com olhar perdido nas luzes dos outros carros. Fico com medo do significado que esse olhar poderia ter... mas procuro entendê-lo.
Chegamos!! Tanto ainda havia por contar... o tempo estava contra nós! Algo nos impedia de regressar às nossas casas.
Ofereci-te o que de melhor eu tenho... O MEU ABRAÇO (um abraço que guardo só para ti)!

Regressei e comigo levava um sorriso maior... uma luz diferente.

Sem nunca o fazer prever, este seria o dia que mudaria a minha vida. O dia em que deixaríamos de ser gentes perdidas nos nossos mundos.



segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Primeiro!

Já passava das oito da noite. O cenário era o parque de estacionamento do Retail Park de Eiras, perto do Espaço Casa, mas bem que podia ser a margem de um rio de água cristalina na altura do pôr do sol. O cenário não era este mas para nós era o que quiséssemos, inclusive esse pôr do sol.

Cheguei mais cedo (estaria doente?) e esperava por ti. Não aparecias e mandei mensagem a marcar presença. Olhava para tudo o que era lado imaginando quem poderias ser, mas nenhum sinal suspeito. Saí do carro e pus-me de pé (qual farol da Barra!) a sinalizar a minha presença. O friozinho na barriga aumentava na altura em que virei as costas e apareceste tu. Uma menina, bonita, de sorriso largo e de fino recorte. "Era preciso vires tão arranjado?". "Sou assim", disse eu, enquanto olhava para a tua graciosidade.

Em pouco tempo estavas no banco do passageiro do meu carro e íamos jantar fora. O meu coração estava feliz e não sabia a razão, apenas sabia que estava assim: feliz. Estacionei o carro e já quando estava a sair, mandaste-me parar. Mesmo que não quisesse, fiquei imobilizado com a delicadeza do teu toque. Que pele tão fina e macia! Que doce toque! Abriste-me o livro da tua pele e abriste-me o livro Maktub, fazendo-me parar, pensar e escolher um dos seus textos. A mensagem era bem clara: rasgar o passado e incluir um novo futuro. Curioso, não?

Jantar com Dourada Escalada para ti e Grelhada Mista para mim, ou não fossemos cada um e à sua maneira um Bom Garfo. Abertura do livro da tua vida para mim e a minha apreciação pelo momento. O deslumbre era tanto que nem sei se escutei tudo. Sou assim, distraído, mas por boas razões. Pelo meio o meu tom tão elogioso como sincero, reflectido nas maçãs do teu rosto. E como ficas tão bonita rosadinha!

A noite não acabava aqui. Teríamos que registar o momento e nada melhor que numa boa Galeria. Mais uma página do teu livro, mais umas linhas esquecidas. A luz era demasiada para ler tudo. Até que chega a hora de apagar o candeeiro. A luz a desvanecer-se no fundo dos meus pensamentos deixavam-me cada vez mais sombrio e notaste-o no brilho dos meus olhos. Teríamo-nos que despedir no local de partida e o meu beijo tímido foi impedido por um abraço desejado. O teu desejo que era nosso! A tua iniciativa que me encantou e encanta, todos os dias. O teu lado pragmático que precisava, tal como Philippe precisava de Driss em Amigos Improváveis. O abraço que fica para a eternidade, na presença ou na distância. Porque tal como no início, algo me unia e fazia-me feliz contigo, sem saber porquê, talvez porque há abraços que unem invisivelmente.

Fim da primeira página. O resto é um livro em aberto e escrito a dois com muitas páginas ainda em branco.

LY

Navegador G.



terça-feira, 6 de outubro de 2015

A segurança que tu me dás

Outubro... o mês ESPECIAL! O nosso mês!

Iniciamos outubro, a celebrar o AMOR. Um amor que dura à 60 anos.. um amor que prova a força do mesmo para enfrentar as dificuldades do caminho.

Fomos testemunhas dessa união  e, ao mesmo tempo, tivemos a oportunidade de dar a conhecer os laços que nos unem e o quanto somos felizes.

Que bom foi sentir a segurança de te ter perto de mim...

GOSTO-TE. C.