terça-feira, 14 de abril de 2015

A Message in a Bottle!

Olá meu bem!

Antes de mais os nossos parabéns. São seis meses e parece que foi ontem. O tempo passa quando estamos bem e gostamos de quem está connosco.

Apareceste de mansinho e numa semana inesperada mudaste a minha vida. Aquilo que poderia ser uma simples viagem de jangada, tornou-se num cruzeiro com destinos felizes e de mãos dadas.

Surgiste, surpreendeste e alimentaste. Assim poderia ter sido o lema do nosso primeiro encontro. Aquele que tudo mudou no dia nove de um mês de queda da folha. A folha do passado caiu, tal como na história do monge que me trouxeste para ler, e o meu futuro surgiu espelhado no brilho dos teus olhos. Ainda antes de um novo ciclo, eis que surge o primeiro tronco da nossa jangada: a confiança. Não sabias quem era o navegador, não sabias qual o destino, mas sabias que tinhas que partir. E que tudo ia remar bem! Fazendo valer a teoria do dia anterior (num dia antes do aniversário do remador-mor) confirma-se a razão da nossa aposta. A confiança foi aliada da nossa primeira lua de mel antecipada. Os meus remos eram também os teus, os teus braços apoiavam-se nos meus e decidimos eternizar o momento. Afinal há cenas de cinema na vida real!

Desde então surgiram horas que pareciam dias, dias que pareciam meses e meses que pareciam anos. Tudo isto numa só palavra: intensidade! O tempo podia ser pouco mas era vivido tão inequívoca como loucamente. Fazíamos de horas impossíveis, encontros reais. Escondíamos experiências secretas que tinham prazo de anúncio limitado. E descobríamos que conhecíamos mais do que o tempo poderia prever. Já existias na minha vida, só pode!

As minhas necessidades são as tuas características e as minhas características são as tuas necessidades. Não tenho a certeza, mas deve ser a isto que se chama cumplicidade. E nós sabemos, vivemos e sentimos com um coração só. E com uma naturalidade conjunta que chega a ser emocionante como provam as lágrimas que caem sobre um rosto feliz.

Fica sempre tanto por dizer quando há palavras curtas demais para sentimentos grandiosos, mas quero que saibas que gosto mais de ti hoje do que gostava ontem e sinto que amanhã será um dia em que gostarei ainda mais. Se isto não é amor não sei o que será, mas se assim não for, sinto que o irei descobrir contigo!

Gosto-te!

Um beijo demorado e um abraço apertado.

G.

Música: The Paper Kites - Bloom

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