O rio pode correr para o mar mas o navegador apenas chega ao mar quando assim o sente, mais do que quando o deseja. E assim se mantém no rio, aguardando pela melhor corrente para atingir o seu mar. De vez em quando há correntes fortes que empurram o navegador para ilhotas do prazer mas pouco sentidas. As "barragens da vida" são intensas demais e impacientam. É preciso encontrar a verdadeira ilhota mas a corrente desespera e faz desesperar o navegador. Leva-o para sítios desejados mas vazios. Chega até a ficar à margem. Mas não desiste e luta contra as forças da natureza. E nessa luta há princípios que não abdica e há palavras que não se dizem antes de chegar a bom porto.
Hoje a corrente desagua no mar com um navegador feliz na sua jangada feita castelo. E nesse castelo de príncipes e princesas há palavras que se dizem pela primeira vez. No castelo, na vida e entre príncipes.
AMO-TE!
Navegador G.
Música: Rodrigo Menezes: Se Tu Existes
Música: Rodrigo Menezes: Se Tu Existes
Sem comentários:
Enviar um comentário